A bomba da respiração-digestão, com
seus tubos nos pulmões e intestinos, é auxiliada, nas funções de sugar e
expelir, pelos músculos contráteis da boca, língua, esôfago, traqueia, alvéolos
e diafragma. As passagens de ar compartilham um espaço comum com os órgãos da
cabeça, peito e abdômen.
Respirar é aspirar, puxar para
dentro, formar um espaço, reter para assimilação e troca e, depois, expelir.
Isso encerra tanto uma troca externa de gases com o ambiente quanto uma troca
interna de gases através dos tecidos. Isso se reflete nos ritmos básicos da
respiração – uma atividade em quatro etapas:
Inspirar
Atingir
um pico – pausa
Expirar
Atingir
um fundo – pausa.
O ritmo básico de 18 a 22
respirações por minuto mantém um padrão suave. Esse mesmo padrão acontece
dentro de nós, bem profundamente, no nível celular, para alimentar o calor de
nossa existência; o O2 é bombeado para
dentro, e o CO2 é retirado das membranas celulares. Portanto, respiramos
localmente no saco pulmonar e genericamente nos tecidos.
O coração e os pulmões suprem o
mensageiro, o sangue, com oxigênio e impulso. O nervo pneumogástrico está
ligado ao coração, diafragma, pulmões e intestinos, e estabelece uma relação
recíproca entre o diafragma e o pericárdio do coração. Eles batem juntos. A
amplitude do diafragma afeta a do coração e vice-versa. Assim, a respiração, o
fluxo sanguíneo e a fome estão todos entrelaçados.
Nota:
texto extraído do livro ANATOMIA EMOCIONAL de Stanley Keleman.
Nenhum comentário:
Postar um comentário